3º Dia - Vitoria sobre o pecado

A palavra de Deus diz: “Onde abundou o pecado superabundou a graça” (Rm 5:20), ou seja, onde o pecado dominou, Deus mandou mais graça para perdoar e transformar os homens. 

Surge a pergunta: “Permaneceremos no pecado para que a graça seja mais abundante? “ (Rm 6:1). A resposta é clara: "De modo nenhum! Nós, que estamos mortos no pecado, como viveremos ainda nele?" (Rm 6:2).

            Irmão, lembre-se que estamos mortos para o pecado e ele não terá domínio sobre nós (Rm 6:14). Somos vitoriosos contra o pecado e  o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas (Rm 8:26). E mais: Deus não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças e, junto com a provação, Ele trará o livramento (1 Co 10:13).

Podemos ter  certeza de que não estamos sós; o Espírito Santo, Jesus Cristo e Deus Pai estão conosco. Era essa confiança que fez com que o apóstolo Paulo falasse: “O Senhor  me livrará de toda má obra e me conduzirá salvo para o Seu reino celestial” (2 Tm 4:18).

VITÓRIA SOBRE VÍCIOS

            Existem aqueles que querem ver seus pecados chamados pelo nome na Bíblia para, só então, aceitarem a repreensão de seus erros. Ou seja, alguns dizem: “A Bíblia não diz claramente que fumar é pecado” ou A Bíblia não diz: ‘não contarás mentirinhas' ", ou mesmo, “Onde na Bíblia aparece condenada a poligamia e os vícios?“. Este pensamento é perigoso, pois, embora a Escritura não apresente estas palavras, vícios, poligamia e outros pecados são condenados certamente.

            Tudo aquilo que não é FRUTO do Espírito é OBRA da carne. Consequentemente é pecado (veja isto em Gl 5:16-23). O domínio próprio é fruto do Espírito Santo;  significa ser controlado, temperante, equilibrado e dar evidências de uma vida obediente a Deus. Não ter  domínio próprio é viver controlado pelas próprias emoções e pelo pecado, o que comprova que tal pessoa não tem o Espírito Santo.

JOGOS DE AZAR

            O apóstolo Paulo escreveu: “Aquele que não quer trabalhar também não coma” (2 Ts 3:10). Há muitas outras recomendações na Bíblia para que o homem retire seu sustento do próprio trabalho. Deus ordenou: “Do suor do teu rosto comerás...” (Gn 3:19).

O propósito do Criador é que todos  trabalhem e produzam com dignidade. Os jogos são uma maneira fácil de ganhar dinheiro sem trabalhar, o que é contra o desígnio do Senhor. Eles também viciam, tornando as pessoas  dependentes e escravas, bem como estimulam muitas outras obras da carne. É do Senhor a advertência: “um abismo chama outro abismo” (Sl 42:7).

Amado irmão, a Bíblia nos orienta em toda boa obra, pois ela mesma diz  que devemos, “antes trabalhar, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4:28).

A IRA

            A ira é uma atitude que pode ser controlada pelo crente. Ela está classificada em Gl 5:20 como uma obra da carne, do velho homem. Em Ef  4:26 a recomendação é para não pecarmos por conta da ira. Não é, como alguns pensam, que podemos nos irar e não pecar; isto está errado. O crente não se deixa dominar pela ira, muito menos a alimenta permitindo que o sol  se ponha sobre ela. Irmão,  não se ire, nem se demore irado; isso é lixo. Não ocupe seu coração com tal sentimento.

A BEBIDA ALCOÓLICA

            São freqüentes  as argumentações: “Jesus bebeu vinho” ou “Paulo recomenda a Timóteo tomar também vinho”. Em primeiro lugar é bom dizer que é lamentável ver irmãos buscando na Bíblia argumentos para sustentar o seu desejo de ingerir bebidas alcóolicas. E a Bíblia não  possui tais argumentos.

            Ainda em Gl 5:21 encontramos que bebedice é obra da carne, não é atitude que se espera do povo de Deus, que tem a habitação do Santo  Espírito. Em Ef 5:18 lemos: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contendas, mas enchei-vos do Espírito”. Em parte nenhuma da Escritura  encontramos Jesus ou os apóstolos recomendando a bebida, exceto o caso de Timóteo que servia para uso medicinal, ingerido em pequena porção. Irmão, o vinho traz contendas e devassidão, porém o Espírito  proporciona paz e contentamento.

 PARA REFLETIR

Fale, com suas palavras: Como ocorreu a sua mudança de senhores?

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